Lâmpadas são essenciais em qualquer construção e são usadas para vários fins. É por esse motivo que existem tantos modelos disponíveis no mercado. Para acertar na lâmpada de sua casa e também deixar a decoração bonita, separamos dicas úteis para a hora da escolha:
1. LÂMPADAS INCANDESCENTES: A lâmpada incandescente converte energia elétrica em calor e energia luminosa. Há um pequeno fio de tungstênio dentro dela que, quando energizado aquece e se transforma em uma lâmpada incandescente, emitibdo luz. Ela é composta por um bulbo de vidro, a base e o contato no exterior da lâmpada, e o interior com filamento de tungstênio, eletrodo, fio de sustentação, esteme, fusível e tubo de exaustão. Logo serão encontradas somente em museus, especialmente por serem pouco eficientes. Por esta razão são proibidas na maioria dos países, inclusive no Brasil. As lâmpadas de 25W e 40W foram permitidas até 30 de Junho de 2016. Sua principal vantagem é o baixo custo e alto índice de reprodução de cor. Já as desvantagens são a baixa eficiência, menos de 5% da energia consumida pela lâmpada é transformada em luz, o resto é em transformado em calor. Ela também possui um dos menores tempos de vida útil, em torno de 1000 horas.
Lâmpadas fluorescentes, de LED e halogênio tomaram o lugar da lâmpada incandescente e trouxeram muito mais satisfação para os consumidores.
- Partes da Lâmpada Fluorescente: As lâmpadas fluorescentes funcionam ionizando átomos de argônio e vapor de mercúrio. Após a ionização, os átomos são acelerados pela diferença de potencial estabelecida entre os terminais das lâmpadas e emitem ondas eletromagnéticas ao retornar ao seu estado natural. Essas lâmpadas são mais eficientes do que as lâmpadas incandescentes porque não geram calor, portanto têm maior durabilidade e economizam energia. Os três tipos mais comuns são:
-Tubular: esse é o tipo mais usado, foi criado como substituto das antigas lâmpadas incandescentes, que gastavam muita energia. Essa lâmpada utiliza reatores externos para funcionar, e é utilizada principalmente em lugares que precisem de iluminação prolongada;
– Compacta eletrônica: a compacta é uma “miniatura” da lâmpada fluorescente tubular e possui o reator já integrado, o que permitiu a substituição da incandescente em larga escala;
– Compacta não integrada: o modelo não integrado é bem parecido com o compacto eletrônico, porém não possui o reator integrado e necessita de reator externo.
3. LÂMPADA de HALOGÊNIO – São bastante parecidas com as lâmpadas incandescentes, mas possuem material halógeno em sua composição. Isto torna as lâmpadas mais eficientes que as lâmpadas incandescentes, com um fluxo constante durante sua vida, que gira em torno de 2000 a 4000
4. LÂMPADA de FILAMENTO – As lâmpadas de filamento são outro tipo de lâmpada com amplo potencial decorativo. Elas são parecidas com as incandescentes, mas feitas em formatos especiais para integrar objetos de decoração como luminárias e pendentes. Embora ofereçam boa capacidade de iluminação, não são econômicas ou eficientes como as lâmpadas fluorescentes e de LED e, portanto, geralmente são usadas em apenas algumas
- Partes da Lâmpada de Filamento: Quando você liga a lâmpada, a corrente flui através dos filamentos em ambas as extremidades dela. O aquecimento provoca a liberação de elétrons, que entram em contato com o argônio e o vapor de mercúrio contidos nos tubos de vidro que compõem a lâmpada. Depois que os elétrons atingem, o gás na lâmpada é ionizado. Nesse caso, a tendência dos átomos de gás é que a emissão de fótons volte ao seu estado original. A radiação emitida por fótons pode ou não ser visível em condições de radiação ultravioleta. Se a radiação emitida for ultravioleta, ela será absorvida pelo revestimento do tubo de vidro e convertida em radiação visível.
5. LÂMPADA de LED (Light Emitting Diode ou Diodo Emissor de Luz): As lâmpadas de LED são a evolução que faltava para as lâmpadas domésticas e, ao contrário das lâmpadas decorativas que vimos nos tópicos anteriores, são não apenas bonitas, mas também muito eficientes. A redução do consumo de energia com lâmpadas de LED é de 80 a 90%, e o fato de que elas apresentam uma vida útil longa faz com que tenham performance imbatível quando o assunto é durabilidade. Em vez de utilizar a queima de um catodo para gerar luz, as lâmpadas de LED utilizam um diodo emissor de luz capaz de acender centenas de milhares de vezes sem “queimar”. Por isso, elas são muito eficazes para a iluminação doméstica e oferecem excelente custo-benefício. O LED tem uma grande vantagem se comparado a suas concorrentes: é o tipo de lâmpada mais econômico e com modelos variados substituindo com eficiência praticamente todas as demais. Hoje a única perda seria na questão do índice de reprodução de cor em relação à incandescente e à halógena, mas numa extensão pequena. Além de o avanço tecnológico estar começando a superar essa deficiência. Seu preço ora mais elevado, já vem se aproximando das fluorescentes. As vantagens são muitas deste do tamanho reduzido, alta eficiência, durabilidade e não emissão de IR e UV. O material reciclável, e sua vida útil não é afetada por ciclos de liga e desliga. Atualmente lâmpadas de LED já são utilizadas em estabelecimentos comerciais e residenciais. Hoje a lâmpada de LED é a melhor opção para ambientes com uso constante, a diferença no custo do investimento retorna pela economia na conta de luz.
- Partes da Lâmpada de LED: Primeiramente, é importante saber que o sistema de lâmpadas LED gera uma carga térmica ao converter eletricidade em luz, mas não emite raios infravermelhos. Para reduzir a temperatura da lâmpada é utilizado um dissipador de calor. O LED elimina o calor gerado pelo dissipador presente em todas as lâmpadas ou equipamentos por meio dessa tecnologia, por isso é muito importante utilizar lâmpadas projetadas para esse fim. O alumínio também é uma parte indispensável do corpo principal da lâmpada LED, é um excelente dissipador. A estrutura da lâmpada LED conta com o bulbo de vidro de alta transmissão, soquete de níquel, peça de plástico resistente a altas temperaturas e isolamento perfeito no seu exterior, e no interior da lâmpada temos filamentos de led soldados, corrente de chips de LED que é derretida por um fio-guia, base com fio-guia feito de vidro, isolamento perfeito e seguro e driver CVCC: corrente constante e acendimento rápido.
COMO ESCOLHER A LÂMPADA CERTA? Agora que você já sabe como funciona cada tipo de lâmpada, é hora de conferir as nossas dicas para escolher a lâmpada certa para o seu ambiente. Considere o USO DO ESPAÇO, a maneira como utilizará cada ambiente da sua residência faz diferença no tipo de iluminação que ele deve ter. Considere também as fontes de luz natural e quanto sol incide no espaço. PENSE: LUZES DIRETAS E INDIRETAS, pois para criar uma ambientação legal em qualquer ambiente da sua casa, será preciso contar tanto com fontes de luz diretas quanto indiretas. Por isso, não foque apenas nos plafons e spots que instalará na sua casa, mas também pense em adquirir luminárias, arandelas e spots de chão para ambientar os seus espaços. VERIFIQUE O CONSUMO. Por quanto tempo as luzes da sua casa ficam aceitas? Coloque na ponta do lápis quanto cada uma das opções de iluminação custa. Você verá que, muitas vezes, investir em uma luz LED trará um melhor custo-benefício graças à durabilidade deste equipamento. Com menos trocas você recupera o que gastou com as lâmpadas novas rapidinho. POR QUE ESCOLHER LÂMPADAS DE LED? Como você viu, de todos os tipos de lâmpadas disponíveis no mercado, é a de LED a que mais apresenta vantagens para o consumidor. Economia, longa vida útil e alta qualidade da iluminação são apenas algumas das vantagens que você pode esperar com esse tipo de lâmpada. Descubra todas nos tópicos abaixo!
Crédito Foto da Capa: Galaxy Led