Paranapanema cresce 10% em 2021

Companhia reforça ações focadas na sustentabilidade do negócio após acordo de renegociação das dívidas

No quarto trimestre de 2021 (4T21), a Paranapanema celebrou o acordo global de suas dívidas financeiras no montante principal aproximado de US$ 479 milhões, reclassificando cerca de 89% deste valor para passivo de longo prazo – com prazo médio ponderado de 4,5 anos. Com o aprimoramento de suas estratégias focadas na eficiência em custos e otimização do capital de giro, a Companhia cumpriu, em março de 2022, todas as condições do acordo global, o que incluiu o pagamento da primeira parcela de juros e montante principal da dívida reestruturada, no valor de aproximadamente US$ 27 milhões. Este fato demonstra a sua capacidade de honrar com os compromissos firmados e estabelecer novas diretrizes para a perenidade do negócio. “O portfólio dos produtos, capilaridade no mercado nacional e internacional e a conclusão da renegociação das dívidas reforça a credibilidade da Paranapanema na comunidade do cobre”, explica Luiz Aguiar, diretor-presidente da Paranapanema. A Receita Líquida da Companhia foi de R$ 4,7 bilhões em 2021, aumento de 10% em relação a 2020, principalmente resultado das variações do preço do cobre no mercado internacional. A geração de Caixa Operacional do 4T21 foi positiva em R$ 15 milhões, R$ 10 milhões acima do mesmo período do ano anterior (4T20). Fortemente impactado pelos efeitos da variação cambial sobre a dívida e outras posições de balanço em dólar, depreciação e amortização, encargos financeiros e demais posições, em 2021, a empresa apresentou um Prejuízo Líquido de R$ 801 milhões. Porém, quando excluídos tais efeitos sobre o resultado, tem-se um Prejuízo Líquido Ajustado no período de R$ 78 milhões. Vale ressaltar que todas as vendas da Companhia usam a moeda norte americana como referência na composição do preço, o que naturalmente traz uma proteção para referida variação cambial. Em continuidade às suas ações de eficiência e sustentabilidade, a Paranapanema aumentou significativamente a utilização de matéria-prima reciclável no processo produtivo, que passou de 4,4% no 4T20 para 31,6% no 4T21, além de ter reduzido 8% de seus custos fixos (incluindo ociosidade) no 4T21, em comparação ao 4T20, representando R$ 10,9 milhões de economia.

Postado em 18 de março de 2022.
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